O
ácido fólico é a vitamina B9 do complexo B. Também conhecido como
folato, quando encontrado naturalmente nos alimentos (termo genérico
para os compostos que têm atividade vitamínica similar a do ácido).
Na fase gestacional, o ácido fólico é necessário para prevenir
defeitos de fechamento do tubo neural, como anencefalia e espinha
bífida, além de lábio leporino e fenda palatina; malformações cardíacas e
do trato genito-urinário; prematuridade e baixo peso ao nascimento.
A
suplementação de folato deve ser iniciada ainda antes da concepção,
pois o tubo neural, estrutura precursora do cérebro e da medula
espinhal, se fecha de 22 a 28 dias após a concepção, ou seja, antes
mesmo da mulher constatar a gravidez, que geralmente acontece somente
após o atraso da menstruação, em geral 20 a 30 dias após a concepção.
O
folato age como coenzima em várias reações celulares fundamentais e é
necessário na divisão celular, principalmente quando há crescimento
rápido.
A suplementação de ácido fólico três meses antes da concepção e nos três primeiros meses da gestação é suficiente para reduzir em até 95% os problemas de malformação fetal.
Como a gestação nem sempre é programada, recomenda-se o consumo de alimentos ricos em ácido fólico todos os dias.
Assim,
a suplementação de ácido fólico deve ser de 400 mcg/dia para as
mulheres que pretendem engravidar, de 600 mcg/dia para gestantes e de
500 mcg/dia para lactantes, além do ácido fólico consumido naturalmente
na dieta.
As
principais fontes alimentares de ácido fólico são espinafre, feijão
branco, aspargos, couve de bruxelas, soja e derivados, laranja, melão,
maçã, brócolis, gema de ovo, fígado, peixes, gérmen de trigo, salsinha,
beterraba crua e amendoim. Deve-se, no entanto, evitar o cozimento
prolongado dos alimentos, que pode destruir até 90% do ácido fólico.
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